Os números da suinocultura mineira foram positivos no segundo semestre de 2017. O analista de agronegócios da FAEMG, Wallison Fonseca, informa que o setor abateu cerca de mil cabeças a mais do que no mesmo período de 2016. De acordo com o IBGE, o desempenho é atribuído ao aumento de consumo da carne suína nos mercados internos e externo; no Brasil a carne suína é mais barata que a bovina. A queda do preço dos insumos das rações também é importante. Para Wallison Fonseca, “um dos fatores decisivos para o incremento nos abates de suínos em Minas Gerais foi a redução nos custos de produção dentro da porteira. O preço dos insumos caíram: a soja, 20,8% e o milho, 47,08%.” No Brasil O abate de suínos no Brasil atingiu seu maior patamar no 2º trimestre desde 1997. Entre abril e junho de 2017 foram abatidas 10,62 milhões de cabeças. Os dados são da Pesquisa Trimestral Agropecuária, divulgada nesta quinta-feira (13/07) pelo IBGE. O setor de produção de carne suína realizou pesquisas e identificou gargalos no consumo, entre eles o preconceito com produtos ligados à suinocultura, considerados menos saudáveis. Para superar essa resistência, a indústria criou novos cortes e vem incentivando a mudança de comportamento alimentar.
Sindicato dos Produtores Rurais de Montes Claros