O Censo Agropecuário 2017 começou em 2 de outubro, com a coleta de dados em propriedades rurais de todo o país. Mais de 18 mil recenseadores do IBGE devem visitar, entre outubro deste ano e fevereiro de 2018, todos os estabelecimentos agropecuários brasileiros, estimados em 5,3 milhões.
A coordenadora da Assessoria Técnica da FAEMG, Aline Veloso, destaca que é importante que o produtor responda às perguntas. No entanto, é preciso estar atento à alguns procedimentos: "Ele deve sempre solicitar, juntamente com o crachá, a identidade do recenseador e conferir se o nome é o mesmo nos dois documentos".
Fique atento
- Os recenseadores devem estar com o crachá e com o colete do IBGE. É possível confirmar a identidade do profissional através do QR Code do crachá. O código pode ser lido pelo celular e redirecionará para checagem no site do IBGE.
- Na entrevista, será utilizado um computador de mão (Dispositivo Móvel de Coleta, ou DMC).
- No primeiro momento, não haverá agendamento. Caso o recenseador não encontre o produtor, deixará um folheto ou uma folha de recado, com seu nome e um telefone para contato, visando futuro agendamento.
Informações
“Em caso de dúvidas, o produtor pode se informar pelo 0800 7218181, fornecendo o nome e o número da matrícula do recenseador”, orienta Luciene Longo, da unidade estadual do IBGE em Minas Gerais.
O produtor pode ainda entrar em contato com agência do IBGE no município. Neste local haverá um ACM (Agente Censitário Municipal) ou ACS (Agente Censitário Supervisor) dando apoio aos trabalhos. O telefone da unidade central do IBGE em Minas Gerais é (31) 2105-2400.
O presidente do Sindicato Rural de Montes Claros e vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), Ricardo Laughton, reforça a necessidade de seguir as orientações. "Com a onda de violência que atinge o campo, é normal que o produtor fique com receio de receber o recenseador. Entretanto, é preciso que sigamos as dicas e respondamos às questões. O censo é extremamente necessário para estimar o crescimento do agronegócio", completa.