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  • Sindicato dos Produtores Rurais de Montes Claros

Diretoria da FAEMG se reúne em BH


A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) reuniu a diretoria para uma reunião, em Belo Horizonte, na última terça-feira (24). Durante o encontro, o diretor tesoureiro, Breno Mesquita, apresentou o balanço trimestral. O relatório administrativo da entidade foi feito pelo diretor secretário, Rodrigo Alvim, que apresentou as ações das diversas assessorias. Na abertura, o presidente do Sistema FAEMG, Roberto Simões, fez exposição das ações desenvolvidas nos últimos meses e projetos em fase de maturação.

Entre os principais assuntos discutidos esteve o novo sindicalismo. Foram programados sete encontros regionais, que têm como objetivo discutir e apresentar ideias "para fazer da crise uma solução”. Montes Claros receberá o encontro em junho. Também foram discutidas questões importantes para a segurança do homem do campo. "Foi criado, espontaneamente, um grupo no whatsapp que reúne produtores rurais para discutir ideias e ações para fortalecer a segurança no campo", contou o presidente do Sindicato Rural de Montes Claros, Ricardo Laughton, que aproveitou para levantar a questão quilombola no Norte de Minas, além da invasão de terras - problema que tem preocupado os produtores da região.

Política e economia

O cenário político e econômico do país foi analisado pelo presidente do Instituto CNA, Roberto Brant. De acordo com ele, poucos momentos na história do país foram tão decisivos quanto o que estamos vivendo agora. Esse estado de profunda desordem política acaba afetando a perspectiva econômica brasileira. "Um pais que deve 80% de seu PIB e paga as maiores taxas de juros do mundo está fadado a um colapso, em breve. O estado está segurando a economia como se fossem duas pesadas pedras no pé de um nadador. Porque 40% do PIB é consumido dentro do estado, enquanto nossa infraestrutura pública é das piores do mundo", afirmou.

Para Roberto, não aprovar a reforma da previdência é manter no governo um gasto que não permite equilíbrio possível. "É abdicar que o estado invista no que é preciso e se limite a essa manutenção. O sistema político brasileiro se liquefez. Há enorme quantidade de candidatos e partidos, e ninguém se articula com ninguém ou com a sociedade. Faltam plano político e solução possível para um regime democrático", disse.

Brant também aproveitou para defender a ideia de que é necessário que o produtor rural esteja cada vez mais envolvido com as questões políticas. "O Brasil verdadeiro, que produz, não pode – e nem conseguiria - se desvincular da atmosfera política. Não é possível ignorar mecanismos de estado, construção política. Pelo contrário, precisamos participar do processo, avaliar as opções, analisar as mais alinhadas com o que precisamos poder contar”, concluiu.

Foto: Maria Teresa Leal/Divulgação FAEMG

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