Realidade dos produtores rurais é apresentada em palestra na UFMG

O presidente do Sindicato Rural de Montes Claros, Alexandre de Aguiar Rocha, participou nesta quarta-feira (8/10) do evento “Geotecnologias Aplicadas ao Agronegócio”, promovido pelo Instituto de Ciências Agrárias da UFMG. A palestra, com o tema “O produtor rural como agente de preservação ambiental e produtor de água”, destacou o papel essencial do campo na conservação dos recursos naturais e a importância de integrar o conhecimento técnico ao dia a dia da produção rural.

Durante sua fala, Alexandre apresentou a trajetória do Sindicato Rural de Montes Claros, que há mais de cinco décadas representa e defende os produtores da região. Ele destacou o papel do Sistema FAEMG/SENAR/CNA na formação de profissionais e na capacitação de comunidades rurais, com destaque para o programa ATeG – Assistência Técnica e Gerencial, que oferece acompanhamento direto nas propriedades e é uma porta de entrada para jovens acadêmicos interessados em atuar no campo.

“Precisamos aproximar os jovens do campo, mostrar que há oportunidades reais de atuação e desenvolvimento no agro. O conhecimento técnico aliado à vivência prática é o que vai garantir a sustentabilidade do setor”, afirmou o presidente, enfatizando que o futuro da agropecuária no Norte de Minas depende da inovação e da união dos produtores.

O evento reuniu estudantes, professores e profissionais do agro em uma ampla programação voltada à tecnologia, sustentabilidade e gestão. Entre os destaques dos dias anteriores estiveram as palestras de Bianca Kastembal, analista técnica do Sistema FAEMG/SENAR, que abordou “Liderança e o Perfil Profissional do Jovem no Agro”, e de Caio Coimbra, da Emater-MG, que tratou dos “Desafios e Oportunidades para o Mercado Agro Brasileiro”, apontando o potencial de desenvolvimento regional e a importância da articulação entre instituições e produtores.

Encerrando sua participação, Alexandre reforçou a relevância dessa aproximação com o meio acadêmico. “A universidade é um espaço de conhecimento e pesquisa, e o sindicato é o elo direto com quem vive a realidade do campo. Quando unimos esses dois mundos, todos ganham — o produtor, o estudante e a sociedade. Essa parceria é o caminho para um agro mais eficiente, sustentável e preparado para o futuro.”